URGENTE: Primeiro ministro de Portugal renuncia após escândalo de corrupção

António Costa apresentou sua carta de demissão ao presidente português

URGENTE: Primeiro ministro de Portugal renuncia após escândalo de corrupção

Divulgação / Valter Campanato - Agência Brasil

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O chefe do Executivo português, António Costa, submeteu a sua renúncia ao cargo na sequência de um escândalo que envolve alegações de corrupção associadas à exploração de recursos naturais como o lítio e o chamado hidrogênio verde.

Em uma alocução ao país, transmitida pelas redes televisivas, Costa formalizou sua renúncia perante o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já agendou uma reunião do Conselho de Estado para debater as consequências desta decisão. Durante a sua declaração, Costa reiterou sua total colaboração com as autoridades judiciais.

"O cargo de primeiro-ministro deve ser pautado pela integridade e pela honra, e não pode, sob hipótese alguma, estar sob a sombra de suspeitas de ilicitudes", declarou Costa perante a imprensa.

Líder de uma maioria parlamentar e à frente do Partido Socialista, Costa afirmou que, apesar de sua consciência estar tranquila, ele optou por não permanecer na disputa pelo cargo de primeiro-ministro.

Nas investigações em curso, autoridades procederam a operações de busca e apreensão em diversas instalações governamentais nesta terça-feira (7), incluindo a residência oficial do chefe do governo, o Ministério do Ambiente e a residência do ministro de Infraestruturas, João Galamba.

João Galamba e Nuno Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), foram constituídos arguidos e deverão responder perante a justiça pelas acusações.

Até o momento, nem o escritório de Galamba nem a APA emitiram comentários sobre o caso.

O Ministério Público, por meio de um comunicado, confirmou a detenção de cinco indivíduos relacionados à investigação, entre eles Vitor Escaria, chefe de gabinete do primeiro-ministro, e Diogo Lacerda Machado, consultor empresarial e conhecido de António Costa.

O gabinete do primeiro-ministro reconheceu as buscas feitas nas instalações de Escaria, mas se absteve de dar mais declarações. Diogo Lacerda Machado ainda não se pronunciou sobre a sua detenção e não foi possível obter imediatamente seu comentário.

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