Lula comemora efeitos do ‘desastre’ que matou 346 pessoas

Por Lorran Barentin

Publicado em 20/05/2024 20h32

Durante um encontro com empresários do setor do aço, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou uma controversa satisfação com os recentes reveses da Boeing, empresa norte-americana de aeronaves. Segundo Lula, o “desastre” que foram as quedas dos modelos 737 Max, resultando na trágica perda de 346 vidas, teria, de certa forma, beneficiado a indústria aeronáutica brasileira, evitando a venda da Embraer para o grupo americano.

“Ainda bem que a Boeing teve um desastre e não quis mais a Embraer”, disse Lula, ao abordar temas que variavam desde o crescimento econômico brasileiro até a reconstrução do Rio Grande do Sul após uma significativa tragédia climática. O presidente propôs a criação de um fundo internacional financiado por “pessoas poluidoras” para ajudar na recuperação do estado, sugerindo que crises podem ser transformadas em oportunidades.

Além disso, Lula aproveitou o momento para criticar a imprensa, destacando como lida pessoalmente com críticas e reportagens negativas. “Se você quiser deixar alguém que escreveu um artigo contra você nervoso, é deixar ele saber que você não leu o artigo dele”, comentou, provocando risos entre os presentes.

Este discurso ocorre em um momento onde o governo busca promover o crescimento do PIB nacional e atrair investimentos estratégicos, destacando-se o anúncio de R$ 100 bilhões em investimentos no setor do aço, vinculado ao aumento de alíquotas de importação do produto. Em suas falas, Lula enfatiza a necessidade de “fazer a coisa certa” e usar os desafios enfrentados como mola propulsora para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil.

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Por Lorran Barentin

Publicado em 20/05/2024 20h32

Durante um encontro com empresários do setor do aço, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou uma controversa satisfação com os recentes reveses da Boeing, empresa norte-americana de aeronaves. Segundo Lula, o “desastre” que foram as quedas dos modelos 737 Max, resultando na trágica perda de 346 vidas, teria, de certa forma, beneficiado a indústria aeronáutica brasileira, evitando a venda da Embraer para o grupo americano.

“Ainda bem que a Boeing teve um desastre e não quis mais a Embraer”, disse Lula, ao abordar temas que variavam desde o crescimento econômico brasileiro até a reconstrução do Rio Grande do Sul após uma significativa tragédia climática. O presidente propôs a criação de um fundo internacional financiado por “pessoas poluidoras” para ajudar na recuperação do estado, sugerindo que crises podem ser transformadas em oportunidades.

Além disso, Lula aproveitou o momento para criticar a imprensa, destacando como lida pessoalmente com críticas e reportagens negativas. “Se você quiser deixar alguém que escreveu um artigo contra você nervoso, é deixar ele saber que você não leu o artigo dele”, comentou, provocando risos entre os presentes.

Este discurso ocorre em um momento onde o governo busca promover o crescimento do PIB nacional e atrair investimentos estratégicos, destacando-se o anúncio de R$ 100 bilhões em investimentos no setor do aço, vinculado ao aumento de alíquotas de importação do produto. Em suas falas, Lula enfatiza a necessidade de “fazer a coisa certa” e usar os desafios enfrentados como mola propulsora para o desenvolvimento econômico e tecnológico do Brasil.

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