Ex-vereador de Itapema é inocentado de acusações de corrupção após três anos

Yagan Dadam foi alvo de acusações de corrupção, mas Ministério Público não encontrou provas de irregularidades

Ex-vereador de Itapema é inocentado de acusações de corrupção após três anos

Reprodução

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O ex-vereador Yagan Dadam, de Itapema, foi formalmente inocentado de todas as acusações de corrupção após um processo de três anos. Em decisão unânime, o Conselho Superior do Ministério Público de Santa Catarina arquivou o caso, alegando falta de provas contra Dadam, que foi acusado de envolvimento no esquema conhecido como "rachadinha".

Em outubro de 2020, a quinze dias das eleições, Dadam foi afastado de suas funções como vereador por um mês, após uma investigação conduzida pela Comissão de Ética da Câmara de Vereadores de Itapema. 

O afastamento ocorreu em meio a alegações de irregularidades procedimentais e parcialidade no processo administrativo. Durante um período eleitoral altamente disputado, Dadam foi alvo de acusações que, segundo ele, visavam prejudicar sua reputação e ganhar vantagens políticas.

Dadam descreveu o período como um dos mais desafiadores de sua vida pública. Segundo ele, muitos amigos e colegas que se diziam próximos se afastaram, revelando o verdadeiro caráter das pessoas ao seu redor. "Conheci realmente a alma e o caráter de muitas pessoas", afirmou. No entanto, ele continuou a lutar para limpar seu nome, mantendo-se firme na crença de que a verdade seria revelada.

O Ministério Público, após extensa investigação, concluiu que não havia provas de que Dadam tivesse cometido qualquer irregularidade ou exigido contribuições ilegais de seus assessores. A investigação da Comissão de Ética também não encontrou evidências de atos ímprobos, determinando que o afastamento do cargo foi ilegal.

Dadam expressou alívio ao receber a decisão do arquivamento, declarando estar com a "alma lavada". Ele agradeceu à família e aos amigos que o apoiaram durante o processo e perdoou aqueles que, segundo ele, articularam as acusações contra ele.


Fonte: Folha do Estado