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R$ 1,7 bilhão. A liberação histórica aconteceu no mesmo dia em que a votação da medida provisória relativa à reestruturação da Esplanada dos Ministérios foi postergada devido ao risco de rejeição.
Esse cenário político complexo é marcado por reclamações em relação à administração de Lula, que incluem atrasos na liberação de emendas parlamentares, indicações políticas questionáveis e a dificuldade enfrentada pelos deputados em agendar reuniões com ministros. Embora o Congresso tenha exigido uma mudança na abordagem política do governo, nenhum ataque foi dirigido especificamente ao ministro encarregado dessa área.
A liberação das emendas parlamentares é vista como uma tentativa do governo de estreitar laços e garantir apoio político. No entanto, os desafios e disputas políticas persistem, requerendo que sejam enfrentados de maneira eficaz para evitar significativas derrotas no Congresso e promover as agendas do governo.
A decisão de liberar os fundos foi tomada em um dia crítico, quando estava prevista a votação da Medida Provisória dos Ministérios, que visa reorganizar certos departamentos governamentais. Esta ação eclipsou o recorde anterior de R$ 1,1 bilhão alocado em 23 de maio, pouco antes da aprovação do marco fiscal na Câmara.
Conforme o Portal da Transparência, com a adição desse valor, os repasses para a Câmara agora somam R$ 4,87 bilhões desde o início do ano. O montante liberado no dia 30 de maio coincide exatamente com os R$ 1,7 bilhão que foram bloqueados em vários ministérios para evitar que o governo ultrapassasse o teto de gastos.
Enquanto isso, as negociações entre o Planalto e o Congresso continuam, na busca por concluir a votação para a reestruturação dos ministérios. A medida provisória deve ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até 1º de junho para que continue em vigor. Qualquer interferência pode resultar no cancelamento de toda a estrutura governamental definida por Lula, resultando na perda de 17 ministérios.
No meio dessa divisão de votos, Lula convocou uma reunião com ministros do palácio para coordenar as negociações. A proposta deve ser discutida no plenário da Câmara na quarta-feira. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, assegurou que o Senado votará a medida antes do prazo final, caso dependa da Casa.